Olá Meninas!!!
Com o
inverno se aproximando, começa a procura por peelings químicos, neste
post vamos entender um pouco mais sobre esse Tratamento que da excelentes
resultados.
Bora lá!
O peeling químico, também conhecido como
quimioesfoliação, consiste na aplicação de um ou mais agentes esfoliantes na
pele, resultando na destruição de parte da epiderme e/ou derme, seguida
da regeneração dos tecidos epidérmicos e dérmicos.
O peeling
químico causa alterações na pele por meio de três mecanismos :
·
estimulação do crescimento epidérmico mediante a remoção do
estrato córneo. Mesmo descamações muito leves que não causem necroses da
epiderme pode induzi- la a espessar-se.
·
destruição de camadas específicas de pele lesada. Ao destruir as
camadas e substitui-las por tecido mais "normalizado", obtém-se um
melhor resultado estético.
·
indução no tecido de uma reação inflamatória mais profunda que a
necrose produzida pelo agente esfoliante. A ativação de mediadores da
inflamação pode induzir a produção de colágeno de substância fundamental na
derme. As lesões epidérmicas podem induzir a deposição de colágeno e
glicosaminoglicanos na derme.
Níveis de
Profundidade do Peeling:
Nível I: muito
superficial (esfoliação): Afina ou remove o estrato córneo e não cria lesão
abaixo do estrato granuloso
Nível II: superficial (epidérmico): Cria necrose
de parte ou de toda a epiderme, em qualquer parte do estrato granuloso até a
camada basal
Nível III: médio (
dérmico papilar): Cria necrose da epiderme e de parte ou de toda a derme
reticular superior.
Nível IV: profundo
(dérmico reticular) : Cria necrose da epiderme e da derme papilar, que se
estende até a derme reticular média.
Indicações
dos Peelings Químicos:
·
Fotoenvelhecimento cutâneo
·
Rugas finas, leves a moderadas
· Lesões epidérmicas (queratoses seborreicas, actínicas e
liquenoides)
·
Discromias
·
Efélides
·
lentigos
·
Melasmas epidérmicos e dérmicos
·
Pigmentação pós inflamatória
·
Cicatrizes Superficiais (Pós trauma, Pós cirúrgica e Pós acne)
Fatores que
determinam a profundidade do peeling
·
Concentração do agente químico
·
Características do agente químico (penetração, coagulação
·
Quantidade de camadas aplicadas
·
Duração do contato do agente químico com a pele(particularmente
os AHAs)
·
Técnica de aplicação (pressão, fricção).
·
Tipo de pele do paciente
·
Localização anatômica do peeling
·
Limpeza e desengorduramento da pele
·
Preparo da pele antes do peeling
· Tipo de lesão e fototipo do paciente( nos tipos mais baixos, a
penetração e mais rápida; porém nas áreas onde existe actínica da pele as
lesões queratosicas impedem a penetração do agente, diminuindo seu efeito).
· localização anatômica do peeling (devido as diferentes unidades
estéticas - regiões com diferentes espessuras da pele, diferentes números de
glândulas sebáceas, quantidade de pelos, etc.)
Os peelings
químicos mais utilizados por Dermatologistas, Esteticistas e Fisioterapeutas
Dermatofuncionais são: Ácido Glicólico, mandélico, retinóico, salicílico, ácido
tricloracético (TCA), solução Jessner, málico, cítrico, lático entre outros.
Cada profissional tende a trabalhar com esses tipos de peelings respeitando as
normas ou pareceres técnicos criados pelo seus respectivos conselhos.
Aproveitando
que estamos falando sobre peelings, descobri esse vídeo de uma clinica no
youtube, é bem legal e informativo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BORGES, Fábio dos Santos; Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas
disfunções estéticas; editora Phorte; São Paulo; 2010
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