Olá amores...no dia 12/12 fiz uma
cirurgia para retirada da vesícula, pois, a mais ou menos dois meses, em um exame
de rotina foram encontradas duas rochas rs..., pedras ou tecnicamente falando, cálculos
biliares. Fiquei um pouco assustada porque quando perguntei para a médica que
fez meu ultrassom como era o tratamento, ela
já soltou um, não tem tratamento, tem que retirar a vesícula. Já fiquei
morrendo de medo, pra completar, quando levei os exames ao médico, com todo
cuidado e carinho, sqn, ele me disse, se livra logo disso ai que é uma bomba (quanto carinho né? rs..), aí me mandou procurar um cirurgião, porque ele não
era.
Comecei a pesquisar muito, mas muito, sobre o
assunto na net, li vários depoimentos de pessoas que haviam feito a cirurgia,
alguns me tranquilizaram, outros me assustaram Procurei um médico muito querido, ele me indicou um cirurgião, e lá fui eu com a cara e sem coragem...morro de
medo de cirurgias rs..
Hoje fazem 4 dias que fiz minha cirurgia. A
cirurgia em si foi tranquila, no meu caso, o ruim foi a volta da anestesia ( sou
um pouco mole), dormia e acordava o dia inteiro e vomitei um pouco, o que é
normal. No dia não senti muita dor, só no dia seguinte que senti bastante dor
no ombro direito, mas pelo que já li, também é normal, por conta da posição e um
gás usado para expansão do abdome. Mas com o passar dos dias as dores estão
diminuindo, ontem troquei meus curativos pela primeira vez, os pontos são
pequenos, fiz por laparoscopia.
Graças à Deus não cheguei a ter crises
horrorosas, só sentia um pouco mais quando comia gordices gordurosas, mas, quando
soube o problema já fiz questão de mesmo com medo resolver logo.
Coloquei aqui um texto explicando um
pouquinho sobre o que são cálculos biliares ou “pedras” na vesícula
O que são cálculos biliares?
Cálculos biliares, cálculos na vesícula ou “pedras” na vesícula são
termos usados para referir-se a concreções que se formam no interior
da vesícula biliar, um órgão que se localiza junto ao fígado e
tem a função de armazenar a bile produzida por ele. Em grande parte
(cerca de 90%) esses cálculos são formados de colesterol e, em menor parte
(cerca de 10%), por pigmentos de bilirrubina. Os cálculos biliares podem ser
únicos ou múltiplos (às vezes centenas), e se formam no interior da vesícula,
podendo migrar para os ductos que a ligam ao intestino. Eventualmente, podem
causar infecções na vesícula ou obstruir o colédoco (canal
de escoamento da bile), causando dor aguda, conhecida como cólica biliar.
Quais são as causas dos cálculos
biliares?
Existe uma inegável predisposição genética, mas há outros fatores que
favorecem o aparecimento dos cálculos na vesícula, como:
- Obesidade.
- Perda importante de peso.
- Uso de anticoncepcionais
orais.
- Dieta rica em gorduras.
- Pressão arterial elevada.
- Vida sedentária.
- Tabagismo.
- Anemia hemolítica crônica,
em virtude da destruição das células vermelhas do sangue.
Esses distúrbios predominam no sexo feminino, na idade avançada e na gravidez.
Quais são os sintomas causados
por cálculos biliares?
Muitas vezes, os cálculos na vesícula são assintomáticos e a
pessoa nem imagina que os tenha. O sintoma mais gritante que produzem
é a cólica biliar, que ocorre quando provocam inflamação da vesícula ou
quando migram, obstruindo os canais que drenam a bile, causando uma
distensão aguda da vesícula biliar.
Como o médico diagnostica
a presença de cálculos biliares?
A história clínica do paciente, em geral bastante característica, é o
primeiro dado sugestivo. A confirmação dos cálculos pode ser feita por meio da ultrassonografia abdominal,
uma vez que eles, ao contrário dos cálculos renais, não aparecem na radiografia
simples do abdome. Também a cintilografia pode ser utilizada e fornece informações
sobre o fluxo de bile e, indiretamente, sobre os cálculos.
Como é o tratamento dos cálculos
biliares?
Alguns medicamentos podem atuar dissolvendo os cálculos e podem ser
indicados para os pacientes que não apresentam sintomas. Seus efeitos, no
entanto, não são seguros. Outras vezes eles podem ser retirados por laparoscopia ou
por uma cirurgia convencional que retire toda a vesícula. Outro tratamento
possível é a litotripsia extracorpórea. Nessa técnica, ondas de choque são
aplicadas na superfície do abdome, dirigidas aos cálculos, com o objetivo
de fragmentá-los em pedaços menores que possam ser eliminados. Porém, as
indicações desse tratamento são restritas. Cada uma dessas técnicas têm suas
indicações e contraindicações específicas que, no caso concreto, somente o
médico assistente pode julgar.
Quais são as possíveis complicações
dos cálculos biliares?
- Colecistite aguda: inflamação aguda
das paredes vesicais, na maior parte das vezes (95%) causada por cálculos
biliares.
- Coledocolitíase (ou “pedra”
na vesícula): desenvolve-se quando o cálculo obstrui o
colédoco, gerando cólica biliar.
- Colangite: infecção dos canais
biliares por bactérias, após a obstrução.
- Pancreatite: inflamação do pâncreas.
O canal de excreção da bile se junta com o canal de excreção
pancreática do pâncreas. Quando a obstrução ocorre após a junção, o suco
pancreático também se represa, causando uma inflamação do pâncreas.
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