O post de hoje é sobre a inconveniente Gordura Localizada.
Inconveniente porque ela insiste em aparecer onde não é chamada rs.... Bora lá!
O que é?
Gordura localizada é o acúmulo de gordura nos adipócitos, células que formam o tecido subcutâneo ou hipoderme. Dividida em duas camadas (superficial e profunda), além de ser considerada a terceira camada da pele, a hipoderme é quem liga frouxamente a pele aos músculos de modo que eles podem se contrair sem repuxá-la.
A gordura corporal feminina
é maior que a masculina em qualquer faixa
etária e isto se deve a nosso metabolismo complexo, que sofre a influência dos
hormônios do crescimento, da insulina, do cortisol, dos hormônios sexuais e
tireoidianos.
A gordura corpórea adequada para uma mulher é equivalente a 20-27% do peso corpóreo, sendo que em torno de 12% é denominada de gordura essencial (gordura localizada em regiões específicas, necessária à sobrevivência). A deposição de gordura é controlada geneticamente, sendo diferente entre homens e mulheres. Na mulher, a gordura essencial equivale a 5-9% de gordura específica do sexo feminino, sendo localizada nas mamas, região pélvica e coxas. Já no homem, a gordura corporal equivale 12-15% do peso corporal, sendo que de 4-7% é gordura essencial.
Existem dois tipos de distribuição de gordura:
Ginoide: mais comum entre as mulheres, tem, caracteristicamente a gordura concentrada nas coxas e nas nádegas, é chamada popularmente de formato pêra.
Androide: mais comum em homens, gordura localizada mais no abdome, não superficialmente, mas entre suas vísceras, sendo chamada popularmente de formato maçã.
Este último tipo de obesidade abdominal, até mesmo em um indivíduo com peso normal, está mais relacionada às doenças cardiovasculares e, portanto, é motivo de preocupação para os médicos, o que explica o porque, apesar das mulheres serem as maiores vítimas da obesidade, ela determine maiores prejuízos para os homens.
Fatores que contribuem para o acumulo de gordura
- Comer em excesso, mesmo sem estar com fome.
- Alto consumo de gorduras saturadas e hidrogenadas. Prefira as gorduras de origem vegetal (óleo de canola ou girassol).
- Má digestão. Este fator não está definitivamente comprovado.
- Estresse. O mal do mundo moderno?
- Má postura e sedentarismo. A falta do uso da musculatura abdominal causa flacidez, favorecendo o acúmulo de gordura na barriga. No caso de hiperlordose (excesso de curvatura lombar), a barriga se projeta para a frente, tornando-se bastante evidente. Nestes casos, a pessoa deverá trabalhar os músculos abdominais e alongar a região lombar procurando, também, observar a postura no dia a dia. Este trabalho também pode ser realizado em sessões de RPG (Reeducação Postural Global).
- Problemas hormonais. A redução dos níveis de estrogênio, ou o aumento de testosterona, pode contribuir para o aumento da gordura abdominal.
- Depressão: Um estudo publicado na edição de maio da revista científica Psychosomatic Medicine revela que a depressão está associada ao acúmulo de gordura no abdome. Estudo feito pela Universidade de Chicago, EUA, analisando mais de 400 mulheres acima de 50 anos, observou uma forte associação entre a presença de sintomas de depressão e a gordura visceral, que foi avaliada pelo exame de tomografia computadorizada do abdome. E essa relação era mais significativa entre aquelas com sobrepeso ou obesas.
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