quinta-feira, junho 23, 2016

Melasma

Olá Meninas...bora entender um pouquinho sobre esse malvado que judia de algumas de nós. Senta que lá vem textão rs....



Melasma é uma condição que se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras na pele, mais comumente na face, mas também pode ocorrer nos braços e colo. Afeta mais frequentemente as mulheres, podendo ser vista também nos homens. Não há uma causa definida, mas muitas vezes esta condição está relacionada ao uso de anticoncepcionais femininos, à gravidez e principalmente à exposição solar. O fator desencadeante é a exposição à luz Ultravioleta  e mesmo à luz visível. Além dos fatores hormonais e da exposição aos raios solares, a predisposição genética e histórico familiar também influencia no surgimento desta condição. O melasma é uma doença crônica, de desenvolvimento lento, caracterizado pelo envolvimento típico da face, com lesões maculosas, cor de café, de bordas irregulares, ás vezes com disposição salpicada, simétricas, assimétricas, que se agravam com a exposição solar. 


  Existem três padrões de distribuição das lesões do melasma:

  • Padrão centrofacial: corresponde a apresentação mais comum da doença, ocorrendo em cerca de dois terços dos pacientes portadores de melasma. As lesões se estendem na fronte, no nariz, em regiões zigomáticas e mento;
  • Padrão malar: é responsável por 20% dos casos, onde as lesões são limitadas ao nariz e as regiões zigomáticas;
  • Padrão mandibular: ocorre em 15% dos pacientes, com lesões acometendo apenas as regiões mandibulares.

Alguns recursos podem nos auxiliar no diagnóstico do melasma, o mais usado na estética é a luz de Wood. Ela deve ser usada em ambiente totalmente escuro e subdivide o melasma em quatro tipos, de acordo com a profundidade do pigmento melânico: melasma epidérmico, dérmico, misto e indefinido.
O melasma epidérmico é o mais comum, onde se observa um contraste bem definido entre a pele normal e a pele afetada.
O subtipo dérmico apresenta contraste de cor sob a luz de Wood.
No melasma misto são vistas no cliente, áreas com muito e pouco contraste.
O melasma indefinido acomete indivíduos de pele fototipo V e VI, e não há contraste entre a pele normal e o melasma.

O melasma é considerado uma doença crônica, com períodos de melhora e períodos de piora. No entanto, na maioria dos casos a expectativa é boa. Por se desenvolver de forma lenta, você deve ter paciência, pois o clareamento também tende a ser lento. Busque sempre a estabilização dos benefícios já alcançados. E tome muito cuidado com soluções milagrosas, que prometam cura total.
Como a prevenção é sempre o melhor remédio, separei três dicas básicas para mantermos este malvado longe:

1. Como já dizia Bial... use filtro solar rs.. Para quem convive com essa disfunção, proteger a pele é mega importante. Tão importante quanto usar o protetor, é evitar a exposição solar excessiva, especialmente em horários em que a radiação é mais intensa. O uso de chapéus, óculos escuros, entre outros tipos de barreiras físicas, também ajuda na proteção contra a radiação. Além disso, é recomendável evitar lugares muito quentes e abafados, como saunas, por exemplo, pois o calor também pode agravar as manchas.
2. Anticoncepcionais. O uso de anticoncepcionais hormonais deve ser avaliado com critérios para pessoas com melasma, pois pode estimular a formação das manchas, uma vez que essa disfunção está diretamente relacionada à carga hormonal presente no organismo. Um ginecologista pode recomendar versões com menos carga de hormônio.
3. Estresse. Sabemos que muitas patologias podem surgir ou se agravar devido a variações relacionadas ao fator emocional. No caso do melasma, situações de estresse podem afetar a produção hormonal, causando oscilações, fator que pode contribuir para o escurecimento das manchas. O ideal é tentar manter o equilíbrio da mente, divertir-se, tirar um tempo para organizar a mente. Atividades físicas, esportes e lazer são ferramentas que podem ajudar a manter sadios tanto o corpo quanto a mente.
Ufa...quanta coisa, no próximo post falamos um pouquinho sobre tratamentos.

Beijinhos!!!

domingo, junho 05, 2016

Peelings Químicos

Com o inverno se aproximando, começa a procura por peelings químicos, neste post vamos entender um pouco mais sobre esse Tratamento que da excelentes resultados.
O peeling químico, também conhecido como quimioesfoliação, consiste na aplicação de um ou mais agentes esfoliantes na pele, resultando na destruição de parte da epiderme  e/ou derme, seguida da regeneração dos tecidos epidérmicos e dérmicos.
O peeling químico causa alterações na pele por meio de três mecanismos :
  • estimulação do crescimento epidérmico mediante a remoção do estrato córneo. Mesmo descamações muito leves que não causem necroses da epiderme pode induzi- la a espessar-se.
  • destruição de camadas específicas de pele lesada. Ao destruir as camadas e substitui-las por tecido mais "normalizado", obtém-se um melhor resultado estético.
  • indução no tecido de uma reação inflamatória mais profunda que a necrose produzida pelo agente esfoliante. A ativação de mediadores da inflamação pode induzir a produção de colágeno de substância fundamental na derme. As lesões epidérmicas podem induzir a deposição de colágeno e glicosaminoglicanos na derme.

Níveis de Profundidade do Peeling:

Nível I: muito superficial (esfoliação): Afina ou remove o estrato córneo e não cria lesão abaixo do estrato granuloso
Nível II: superficial (epidérmico): Cria necrose de parte ou de toda a epiderme, em qualquer parte do estrato granuloso até a camada basal
Nível III: médio ( dérmico papilar): Cria necrose da epiderme e de parte ou de toda a derme reticular superior.
Nível IV: profundo (dérmico reticular) : Cria necrose da epiderme e da derme papilar, que se estende até a derme reticular média.
Indicações dos Peelings Químicos:
  • Fotoenvelhecimento cutâneo
  • Rugas finas, leves a moderadas
  • Lesões epidérmicas (queratoses seborreicas, actínicas e liquenoides)
  • Discromias
  • Efélides
  • lentigos
  • Melasmas epidérmicos e dérmicos
  • Pigmentação pós inflamatória
  • Cicatrizes Superficiais (Pós trauma, Pós cirúrgica e Pós acne)
Fatores que determinam a profundidade do peeling
  • Concentração do agente químico
  • Características do agente químico (penetração, coagulação
  • Quantidade de camadas aplicadas
  • Duração do contato do agente químico com a pele(particularmente os AHAs)
  • Técnica de aplicação (pressão, fricção).
  • Tipo de pele do paciente
  • Localização anatômica do peeling
  • Limpeza e desengorduramento da pele
  • Preparo da pele antes do peeling
  • Tipo de lesão e fototipo do paciente( nos tipos mais baixos, a penetração e mais rápida; porém nas áreas onde existe actínica da pele as lesões queratosicas impedem a penetração do agente, diminuindo seu efeito).
  • localização anatômica do peeling (devido as diferentes unidades estéticas - regiões com diferentes espessuras da pele, diferentes números de glândulas sebáceas, quantidade de pelos, etc.)
Os peelings químicos mais utilizados por Dermatologistas, Esteticistas e Fisioterapeutas Dermatofuncionais são: Ácido Glicólico, mandélico, retinóico, salicílico, ácido tricloracético (TCA), solução Jessner, málico, cítrico, lático entre outros. Cada profissional tende a trabalhar com esses tipos de peelings respeitando as normas ou pareceres técnicos criados pelo seus respectivos conselhos.
Aproveitando que estamos falando sobre peelings, descobri esse vídeo de uma clinica no youtube, é bem legal e informativo.


Fontes: Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas - Fábio Borges
             Dermetologia Estética - Kede Sabatovich

sexta-feira, junho 03, 2016

Limpeza de Pele!!!

Olá Meninas....Muita saudades desse nosso cantinho.
Vida corrida, tumultuada e pouco tempo para criar novos conteúdos para nosso cantinho. Mas...eu voltei, agora pra ficar kkkk.
Brincadeirinha....mas estou de volta!




Trata-se da remoção das sujidades, sebo, células mortas, comedões (cravos) da pele. Durante o processo a profissional com seus recursos cosméticos e eletroterapêuticos utiliza de suas técnicas para cuidar da pele evitando lesões. Ao contrário do que se imagina jamais deve-se usar de força para proceder com a extração, o processo jamais deve ser feito em casa. O mau hábito de "cutucar" as espinhas pode levar a lesões, cicatrizes de acne, além da formação de manchas pós-inflamatórias.




A Esteticista  faz uso de diversos produtos e aparelhos que facilitam a extração e aceleram a cicatrização, como esfoliação, emolientes, vapor de ozônio (que além de dilatar os poros tem ação bactericida), aparelho de alta-frequência que é cauterizador, bactericida, hemostático e ativador da microcirculação local. Também são usadas máscaras conforme o biotipo cutâneo e a necessidade, que podem ser: calmantes, adstringentes e hidratantes.
O uso do protetor é extremamente importante no final do procedimento. Pode se também utilizar o BB cream com FPS ( que eu particularmente adoro).

Uma frequência mínima de pelo menos 1 mês entre uma Limpeza de Pele e outra deve ser respeitada para a maioria dos casos. Não é regra pois vai muito da fisiologia e estado de cada pele e uma avaliação profissional faz-se necessária. Há peles que mantém-se cuidada e hidratada por meses, e isso varia muito com a sua disciplina de cuidados, o ambiente em que está exposto e o uso de maquiagem (que não retirada pode obstruir os poros, levando a formação de comedões).



Em alguns casos a autorização de  um Médico Dermatologista, é necessária.



Observe sempre o ambiente e condições de higiene do local/clínica que oferece o serviço Limpeza de Pele ou quaisquer procedimentos estéticos faciais. O uso de luvas é obrigatório durante a extração. Deve ser observado se os recipientes e utensílios são devidamente higienizados/esterilizados entre um cliente e outro.


Antes de iniciar qualquer tratamento facial, é muito importante que se faça uma limpeza de pele.